Ralf Schumacher: "Saída de Verstappen não matará a F1"

"Também não sou a favor de um formato tão diferente", revelou Verstappen anteriormente, em relação às mudanças no fim de semana de sprint. "Os fins de semana ficam ainda mais movimentados e intensos dessa forma. Em algum momento, não vale mais a pena ficar tanto tempo longe de casa. Eu não vou parar até 2028, mas nada disso ajuda quando eu tiver que começar a tomar uma decisão para continuar depois disso."

No entanto, a mudança parece estar chegando, já que tanto a maioria dos chefes de equipe quanto um grande número de pilotos mudaram de rumo. Apenas a Comissão de F1 ainda precisa concordar, mas isso é visto como uma mera formalidade. Como resultado, as críticas de Verstappen não recebem muito apoio dos analistas, incluindo Ralf Schumacher.

"Se Verstappen quiser ir, ele deve ir"

O alemão entende a origem das críticas de Verstappen: "Para as equipes pequenas e para os pilotos jovens, também é uma grande desvantagem se houver menos sessões de treinos livres, quando, de qualquer forma, há poucos testes". No entanto, ele não está realmente impressionado com a ameaça de que o campeão mundial deixaria a Fórmula 1 mais cedo.

"O passado, o presente e o futuro mostraram ou mostrarão que a Fórmula 1 é muito maior do que qualquer indivíduo", explicou Schumacher. "Bernie Ecclestone também se foi e, sem ele, a Fórmula 1 não existiria, mas o esporte está mais bem-sucedido do que nunca. Portanto, Verstappen precisa fazer as malas e ir embora ou simplesmente aceitar as coisas como elas são. Ele é pago para competir. Se ele quiser ir embora, deve ir. Isso não vai acabar com a Fórmula 1, por mais que eu goste dele."